segunda-feira, 25 de maio de 2009

Garantia


O que você tem de garantido na vida?

Penso que procuramos certa garantia em tudo que fazemos, adquirimos ou acreditamos. Digo procuramos, porque no fundo sabemos que isso não existe. É claro que ao comprar qualquer coisa você quer alguma garantia que o produto é bom, ou pelo menos que vai funcionar. Ao estudar e trabalhar você procura uma garantia de estabilidade profissional. Quando nos relacionamos queremos uma garantia de amor, fidelidade, cumplicidade e muitas vezes até de felicidade.

Infelizmente, garantido mesmo, nada é. O que temos são experiências próprias e alheias que nos fazem perceber como as coisas costumam acontecer. Bom, se deu certo com ele, pode dar comigo também. Se eu fizer desse jeito tenho o resultado que quero, já testei. Mas garantido não é.

Afinal, que garantia é essa que procuramos? Uma segurança que não existe nem em nós mesmos. A verdade é que na maioria das vezes lidamos relativamente bem com isso. Ou você acha que é fácil nascer e saber que a única certeza da vida é a morte. Sem querer ser pessimista ou depressiva, mas isso é garantido.

Calma, não é tão ruim assim. Como seria viver com a garantia de que sua vida vai ser do jeito que você planejou. Não teria a mesma graça e nem o mesmo gosto. Persistir em nossos desejos, sabendo que depende basicamente de nós mesmos realizá-los. Lidar com todas as surpresas da vida, tudo aquilo que você nunca imaginou que pudesse acontecer.

Na dúvida, viva o hoje. Garanto que não vai se arrepender.

sábado, 9 de maio de 2009

The First Step

Como é difícil começar algo. Há muito tempo tenho o desejo de desenvolver ideias e colocar isso num blog. Mudanças em minha vida pessoal a parte, sinto que por mais voltas que sejam dadas antes de começar a realizar meus desejos, esse é o momento que vou conseguir parar e fazer. Simples assim. Será?

Lembrei de um episódio na época de nossas vidas em que somos despejados de informações e responsabilidades, atordoados de matérias a estudar, decisões a tomar e uma pressão social que sempre ocorre, por mais sutil que seja. E isso tudo aos 16, 17 anos de idade. Mais ou menos nessa fase com livros e apostilas até o pescoço que uma a amiga na tentativa de me ajudar, olhou para mim e disse: Você passa, é só estudar que passa.

Realmente. Se estudar passa. E para ela podia parecer simples mesmo e toda aquela simplicidade me chamou muita atenção, tanto que me lembro disso até hoje.

Muito bom se as coisas aparecessem assim para todos. Infelizmente tenho um pouco de dificuldade em simplificar as coisas. Adoro um porquê e uma subjetividade. Por isso, sei o quanto pode parecer complicado me expor num blog e lidar com tudo que circunda o ato.

Meu pé atrás com o mundo virtual é de longa data. O novo assusta, não só a mim com certeza, mas a verdade é que não tem como você parar no tempo e querer escutar disco de vinil ou rebobinar a fita da locadora. Prova disso é que estou digitando em meu notebook e não em meu computador antigo cujo barulho não me deixa dormir.

E é assim que acontece mesmo, renovação constante. Porém acredito que hoje isso tudo está exagerado. As pessoas não conseguem acompanhar o ritmo das mudanças. Mas enfim, isso merece mais linhas e atenção. Um novo post quem sabe.

Dificuldade superada, aí está: o primeiro post. Nem um pouco objetivo, verdade. E como em cada palavra redigida aparece um pouquinho de você é uma forma de apresentação. Algo do tipo: Oi, tudo bem? Estou escrevendo agora. Tenho um blog. Nem que seja de “você para você mesmo”. Então, muito prazer e bem-vindo.