domingo, 18 de outubro de 2009

Caminhos


Apesar de não duvidar de nada, não sou das que acreditam muito em vidente ou coisa do tipo. Mas, assim como as ciganas leem nossas linhas das mãos pensando num caminho com início, meio e fim, gosto de pensar a vida também como um excêntrico e misterioso caminho.

Nesse caminho estamos sempre passando por grandes cruzamentos, são eles que determinam a forma como nossa vida vai prosseguir. São nossas escolhas. E sempre podemos fazer diferente, sempre há mais de uma opção, mesmo com todos os valores impostos que nos fazem desejar o desejável.

Existem várias formas de lidar com esses momentos. Pode até parecer mais fácil para alguns, mas a verdade é que eles são complicados, difíceis de lidar. Fazer escolhas grandes que vão determinar seu futuro exige uma responsabilidade extrema.

Nunca se sabe com absoluta certeza o que se quer. Tem-se uma ideia do que vai ser melhor pra gente, o que vai nos permitir certa estabilidade, e o mais importante, o que nos deixará tranquilos e quites com nosso próprio desejo.

Por isso a importância de seguir sonhos. Mesmo que no final tudo não passe de uma grande ilusão, você vai poder dormir sossegado simplesmente porque tentou.

Cruzamento difícil esse de término de faculdade. Caminhos inúmeros, oportunidades escassas, pressão social. Bom, ninguém nunca disse que seria simples. Acredito que a solução é juntar todas as coisas que você precisa e apenas seguir, seguir e seguir.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Equilibrando


Viver dá trabalho. São inúmeros os papéis que a gente assume na vida. Eu por exemplo: sou filha, estudante, mulher, adulta, baixinha e desempregada. E tento equilibrar tudo isso, manejar e falar por esses papéis, antes que eles falem sozinhos por mim.

A verdade é que não tem como você ser cem por cento em tudo. Sempre que for um pouquinho mais para um lado, vai deixar uma pequena brecha no outro. Mas aí você volta e tenta se redimir com a parte prejudicada, depois volta mais uma vez para o outro lado, e assim vai, num eterno equilíbrio.

Às vezes parece que estamos sempre carregando aquelas bandejas com várias taças empilhadas. Um deslize e pronto. O tempo não pára e nem volta pra gente começar de novo.

Minha vontade de retomar esse blog já vem de algum tempo. Mas tava entretida demais com minha bandeja da vida. Porém hoje para felicidade dos meus inúmeros três leitores (contando comigo): voltei!